Desde 1930 que sabemos que esse sistema complexo, o cérebro, parece ser facilmente enganado. A terapia do riso, por exemplo baseia-se na ideia que o nosso cérebro não consegue perceber se o riso é verdadeiro ou falso e que acaba por ter a mesma reacção aos dois. No desporto de competição, os atletas são levados a visualizar os movimentos que irão executar na realidade, numa postura de relaxamento ou quase meditação. Nesta última situação, a nível muscular consegue inclusive ser detectada actividade muscular subtil, que corresponde aos movimentos reais, ao mesmo tempo que ao nível cerebral, são activadas as mesmas zonas e produzidos os mesmos padrões de ondas cerebrais.
Da mesma forma, no second life, assumindo uma postura semelhante ao relaxamento e meditação, e simulando mentalmente acções (iguais ou diferentes das do mundo real) estamos a produzir os mesmos padrões cerebrais da mesma acção desenrolada na realidade. Para o cérebro a experiência, as emoções, são reais. No entanto, a variedade de percurso é enorme e dependerá sobretudo dos limites dos nossos sentidos e paradigma ( ver os últimos dois posts em e ). A recolha de informação e as experiências aí desenroladas de forma consciente, constituindo experiências de vida, proporcionarão conhecimento e funcionarão no sentido da ampliação ou remodelação do paradigma em que desenrolamos a nossa actividade real e que condiciona a nossa percepção da realidade. Neste sentido, alterando o paradigma, altera a vida real.
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