Naquele mundo,
Os animais
podiam falar,
mas não o faziam,
Pelo menos em público.
Por isso o Corvo era mesmo isso
Não vontade de falar,
necessidade de espaço,
e isolamento escolhido.
Como símbolo da noite,
era o noite por opção,
era todo ele nocturno,
e foi isso que a escritora
lhe chamou.
O que ela viu nele
está na página do seu livro,
e é ele ainda.